Mato Grosso do Sul: cultura
e folclore
Mato Grosso do Sul, tendo seu território percorrido pelas correntes
migratórias espanholas e portuguesas desde 1524 e, depois de oficializada a
posse pela coroa portuguesa, sua situação geográfica de proximidade com as
fronteiras do Paraguai e da Bolívia, oferece características
histórico-culturais diferenciadas das demais regiões do país. Grande parte da
superfície desse Estado é considerada a maior área inundável do continente
americano - o Pantanal. Seus habitantes são pessoas simples e guardam em suas
memórias, histórias que contam como se formou essa parte do continente,
considerando que ali existia, há muitos anos, o mar de Xaraés. Encontram-se
mitos como o Bicho Pé-de-garrafa, o Minhocão, o Mãozão, o Come-língua e
outros, além de lendas como A tristeza do Tuiuiú, o João de Barro, o Guaraná,
só para citar algumas.
A habitação folclórica mais comum é feita de paredes de palmeiras encontradas
na região como o taquarussu e o bacuri, com cobertura de folhas de bacuri,
carandá e sapé, equipada de forno de barro, fogão a lenha e jirau.
A culinária da região é saborosa, desde o arroz carreteiro até a chipa
paraguaia, passando pelo sarrabulho, locro, churrasco com mandioca, farofa de
banana da terra, carne seca ao sol frita, cozida ou assada, paçoca de carne
seca, peixes como: pintado, dourado, pacu e outros, caldo de piranha
(afrodisíaco), sopa paraguaia e saltenha boliviana.
As bebidas indispensáveis são o guaraná ralado (estimulante), o tereré (mate
frio ou gelado servido na guampa e sorvido através de uma bomba), além dos licores
de pequi, jenipapo, leite e outros. A natureza se encarrega de fornecer os
frutos com os quais as quituteiras preparam as sobremesas: doces de caju,
goiaba, bocaiúva, carambola, furrundum (feito com mamão verde ralado e
rapadura) e tantos outros.
O artesanato regional pode ser visto e adquirido na Casa do Artesão
de Campo Grande, mantida pela Secretaria de Cultura do Estado, ou em
lojas comerciais de diversos municípios, como: Corumbá, Bonito, Rio Verde,
Coxim, Miranda, Aquidauana, Dourados, Três Lagoas, só para citar alguns. O
artesanato é composto por objetos confeccionados em fibras naturais como:
salsaparrilha, taboca, urubamba, aguapé; em madeira da
região como o jacarandá de Mato Grosso, principalmente
Das festas populares destacam-se as seguintes: São João de Corumbá,
comemorada nesse município na noite de 23 de junho, à beira do rio Paraguai,
para onde acorrem dezenas de andores do santo homenageado para ser banhado
nas águas do rio. O Carnaval é festa animada em todos os municípios do
Estado, recebendo destaque em Corumbá pelo desfile e premiação de fantasias
nas diversas categorias.
Outras festas religiosas podem ser encontradas como: São Benedito - uma
tradição da comunidade negra, formada por descendentes de Tia Eva, na cidade
de Campo Grande; Nossa Senhora de Caacupé - uma tradição paraguaia, mantida
pelos seus descendentes e realizada em 8 de dezembro em municípios que
concentram essas populações como: Campo Grande, Porto Murtinho e Ponta Porã;
a Festa do Peixe em Coxim, realizada próximo ao dia 11 de outubro, que marca
a divisão do Estado, apresentando concursos de pesca, comida tradicional e
outros.
Com menor divulgação, porém guardando as características do folclore, pois as
festas ocorrem em âmbito familiar, mas abertas ao público interessado,
destacam-se a Festa dos Santos Reis em Aparecida do Taboado
e região (a festa é realizada em fazendas) e
As danças folclóricas encontradas
A indumentária que caracteriza o traje típico de Mato Grosso do Sul é
composta, para os homens, por uma calça mais folgada (antes chamava-se colote
e hoje é a calça comum, universal), camisa xadrez ou lisa, faixa de peão -
listrada (em substituição ao cinto), botina, chapéu de palha ou lã, faca na
bainha, ajustada sob a faixa (nas costas). Para as mulheres, o vestido rodado
é de chita, com enfeites aplicados, decote discreto, porém pode ser um pouco
mais ousado e mais colorido se representar o gosto das mulheres
paraguaias.
Pesquisas:
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
3º ano - Ensino médio
2º ano - ensino médio
ARQUITETURA
Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem
várias famílias (ascendentes e descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar
ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado, dominando visualmente a
vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o cultivo da
mandioca e do milho.
No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reunem os conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa praça partem trilhas chamadas pucu que levam a roça, ao campo e ao bosque.
No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reunem os conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa praça partem trilhas chamadas pucu que levam a roça, ao campo e ao bosque.
Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente. Vivem de modo harmonioso.
PINTURA CORPORAL E ARTE PLUMÁRIA
Pintam o corpo para enfeitá-lo e
também para defende-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus. E para
revelar de quem se trata, como está se sentindo e o que pretende. As cores e os
desenhos ‘falam’, dão recados. Boa tinta, boa pintura, bom desenho garantem boa
sorte na caça, na guerra, na pesca, na viagem. Cada tribo e cada família
desenvolvem padrões de pintura fiéis ao seu modo de ser. Nos dias comuns a
pintura pode ser bastante simples, porém nas festas, nos combates, mostra-se
requintada, cobrindo também a testa, as faces e o nariz. A pintura corporal é
função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido.
Assim como a pintura corporal a
arte plumária serve para enfeites: mantos, máscaras, cocares, e passam aos seus portadores elegância e
magestade. Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum
fim utilitário, mas apenas a pura busca da beleza.
A ALDEIA CABE NO COCAR
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A disposição e as cores das
penas do cocar não são aleatórias. Além de bonito, ele indica a posição de
chefe dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida em uma aldeia
Kayapó. Em forma de arco, uma grande roda a girar entre o presente e o passado.
"É uma lógica de manutenção e não de progresso", explica Luis
Donisete Grupioni. A aldeia também é disposta assim. Lá, cada um tem seu
lugar e sua função determinados.
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A FLORESTA
O verde representa
as matas, que protegem as aldeias e ao mesmo tempo são a morada dos mortos e
dos seres sobrenaturais. São consideradas um lugar perigoso, já que fogem ao
controle dos Kayapó.
OS HOMENS
A cor mais forte (vermelho)
representa a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia. É a
"prefeitura" Kayapó, presidida apenas por homens. Aí eles se reúnem
diariamente para discutir caçadas, guerras, rituais e confeccionar adornos,
como colares e pulseiras.
AS MULHERES
O amarelo refere-se
às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres. Nesses espaços, elas
pintam os corpos dos maridos e dos filhos, plantam, colhem e preparam os
alimentos. Todas as choças têm a mesma distância em relação à casa dos homens.
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TRANÇADOS E CERÂMICA
A variedade de plantas que são
apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio uma inesgotável fonte de matéria
prima. É trançando que o índio constrói a sua casa e uma
grande variedade de utensílios, como
cestos para uso doméstico, para transporte de alimentos e objetos trançados para
ajudar no preparo de alimentos (peneiras), armadilhas para caça e pesca, abanos
para aliviar o calor e avivar o fogo, objetos de adorno pessoal (cocares, tangas,
pulseiras), redes para pescar e dormir, instrumentos musicais para uso em
rituais religiosos, etc. Tudo isso sem perder a beleza e feito com muita
perfeição.
A cerâmica destacou-se
principalmente pela sua utilidade, buscando a sua forma, nas cores e na
decoração exterior, o seu ponto alto ocorreu na ilha de Marajó.
1º ano do ensino médio - 4º bimestre
RENASCIMENTO
Características gerais:
* Racionalidade
* Dignidade do Ser Humano
* Rigor Científico
* Ideal Humanista
* Reutilização das artes greco-romana
ARQUITETURA
Na arquitetura renascentista, a
ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas
estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o
organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o
homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do
edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)
Principais características:
- Ordens Arquitetônicas
- Arcos de Volta-Perfeita
- Simplicidade na construção
- A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas
1º ano do ensino médio - 4º bimestre
RENASCIMENTO
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
1º ano do ensino médio - 4º bimestre
RENASCIMENTO
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Características gerais:
* Racionalidade
* Dignidade do Ser Humano
* Rigor Científico
* Ideal Humanista
* Reutilização das artes greco-romana
ARQUITETURA
Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)
Principais características:
* Ordens Arquitetônicas
* Arcos de Volta-Perfeita
* Simplicidade na construção
* A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas
* Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares)
O principal arquiteto renascentista:
Brunelleschi - é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.
PINTURA
Principais características:
* Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
* Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
* Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
* Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
* Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
* Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.
Os principais pintores foram:
Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus.
Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.
Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano.
Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa.
Michelângelo - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem.
Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família
Rafael - suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”.
Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã.
ESCULTURA
Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio. Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana do século XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá.
Outro grande escultor desse período foi Andrea del Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze.
Principais Características:
* Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade
* Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade
* Profundidade e perspectiva
* Estudo do corpo e do caráter humano
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas. São eles:
* Dürer * Hans Holbein
* Bosch * Bruegel
Para seu conhecimento
- A Capela Sistina foi construída por ordem de Sisto IV (retangular 40 x 13 x 20 altura). E é na própria Capela que se faz o Conclave: reunião com os cardeais após a morte do Papa para proceder a eleição do próximo. Lareira que produz fumaça negra - que o Papa ainda não foi escolhido; fumaça branca - que o Papa acaba de ser escolhido, avisa o povo na Praça de São Pedro, no Vaticano
- Michelângelo dominou a escultura e o desenho do corpo humano maravilhosamente bem, pois tendo dissecado cadáveres por muito tempo, assim como Leonardo da Vinci, sabia exatamente a posição de cada músculo, cada tendão, cada veia.
- Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão: “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do helicóptero, a ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asa-delta, etc.
- Quando deparamos com o quadro da famosa MONALISA não conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele nos persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e inventor italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) e qual será o truque que ele usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa olhando para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a impressão que o personagem do quadro fixa seu olhar em todos. Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a Monalisa de um ou de outro lado estaremos vendo-a sempre com os olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do seu rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a Monalisa a veremos sempre de frente.
Fonte: http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html
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